Muito bom dia, boa tarde ou boa noite para você que ouviu esses dias seu professor de Língua Portuguesa mencionando o centenário de uma tal Semana da Arte Moderna.
Mas afinal, o que exatamente foi esse evento? E por que ele é tão relevante ao ponto de ainda ser memorável para a história brasileira 100 anos depois? Vem comigo que vou te explicar!
CONTEXTO
Do dia 13 a 18 de fevereiro de 1922, quem rodeasse o Teatro Municipal de São Paulo se encontraria cercado por pinturas, música, escultura e até poesia bastante diferente da arte da época. Não pareciam nada com as pinturas de inspiração europeia com a qual a população já estava acostumada a ver penduradas pela cidade.
Era justamente esse o objetivo da exposição: romper com os padrões e realçar a cultura brasileira como grande fonte de inspiração.
PERSONAGENS IMPORTANTES
A proposta da Semana de Arte Moderna acabou atraindo muitos artistas bastante conhecidos de nosso país, é bem provável que você até conheça ou seja fã de uma dessas figuras.
Dentre elas, não podemos esquecer as pintoras Tarsila do Amaral e Anita Malfatti, o (meu favorito) compositor Heitor Villa-Lobos, o pintor Di Cavalcanti e os autores Oswald de Andrade, Manuel Bandeira e Mário de Andrade.
Todos eles participaram ativamente das exposições, exaltando seus companheiros e expressando liberdade artística através das obras.
CONSEQUÊNCIAS
Essa famigerada semana, afinal, foi recebida com opiniões bastante mistas: uns gostavam das novidades que haviam visto, outros simplesmente odiavam e queriam que o tradicional permanecesse. Um desses críticos foi ninguém mais, ninguém menos do que o próprio Monteiro Lobato.
Porém, querendo ou não, a Semana de Arte Moderna foi um passo extremamente importante para uma revolução artística no Brasil, abrindo caminho para que o movimento modernista tomasse forma.
Espero que tenham gostado do conteúdo! Vejo vocês semana que vem!
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